Setor de serviços baiano cresce 11,3 por cento, assegura governo

Crescimento acima do nacional, garante governo
JBO Arquivo

 

Um crescimento nominal de 11,3% em agosto de 2013, em relação ao mesmo mês de 2012, foi registrado no setor de serviço na Bahia, sendo no Brasil de 6,6%. No período de janeiro a agosto houve um acúmulo de 11,6%. O resultado coloca o estado na 5ª posição entre as unidades da Federação, ficando atrás somente de Mato grosso (25,6%), Tocantins (14,8), Ceará (14,7%) e Distrito Federal (13,1%).

No acumulado em 12 meses, o setor teve um crescimento nominal de 10,6%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, ocorreu aumento em todas as atividades de serviços, com destaque para os profissionais, administrativos e complementares (19,2%), melhor resultado nacional, transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,6%), outros serviços (13,9%), e serviços prestados às famílias (4,7%).

Já de janeiro a agosto, o segmento serviços profissionais, administrativos e complementares acumulou o maior crescimento (21,0%). Os de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 13,5%. Os serviços prestados às famílias registraram crescimento acumulado de 8,9%, os de informação e comunicação, 5,6% e outros serviços, 4,0%.

A análise da série do acumulado em 12 meses revela que a taxa de crescimento de agosto (10,4%) para o setor de serviços foi maior em relação à taxa observada no mês anterior (10,0%). No período destacaram-se os segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (18,1%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,7%) e serviços prestados às famílias (9,9%).

A PMS é o primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país e abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).